A Discrepância de não autorizar a Fosfoetanolamina, quando pretende-se autorizar o uso da Maconha!
Opinião pessoal!
Publicado por Joao Luiz Cunha Junior - 9 horas atrás
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Antes de adentrar ao ponto crucial deste breve artigo, devemos explanar de forma sintética o que é cada das substâncias e o que elas fazem ao organismo (relembrar), a fim de chegarmos a um consenso convergente
Liminarmente, vamos comentar sobre a maconha, aliás é mais conhecido do que o tal remédio de nome complicado, que chegou ao conhecimento de todos em 2015, com mais vigor pela mídia.
A Maconha, de nome científico Cannabis Sativa, é facilmente encontrada em qualquer lugar do Brasil, pois é uma droga barata e geralmente é utilizada em cachimbos, ou enrolada em papel no formato de cigarro.
A Maconha, possui uma substância conhecida como tetrahidrocanabinol (THC), que foi descoberta em 1964 por Raphael Mechoulam, Yechiel Gaoni e Habib Edery no Instituto Weizmann em Rehovot, Israel, através da extração a partir do haxixe com éter de petróleo.
Essa substância, é a responsável pelos efeitos que o consumo da droga faz no organismo, dentre eles os mais conhecidos como a euforia, sonolência, sentimento de felicidade, risos espontâneos e sem motivo algum, perda de noção do tempo, espaço, perda de coordenação motora, equilíbrio, fala, etc.
Além disso, a substância também causa aceleramento do coração (taquicardia), perda temporária de inteligência, fome, olhos vermelhos, e outras características. Quando se fuma a Maconha, os efeitos vão rapidamente para o cérebro e os efeitos duram até 5 horas. Se ingerido, pode durar até 12 horas, porém os efeitos começam a ocorrer após uma hora do consumo.
Os efeitos podem ser mais fortes dependendo da quantidade e da forma como é fumada ou como a Maconha é produzida. Quanto mais se consome o THC, maiores são os efeitos no organismo e além dos efeitos já mencionados, podem somar-se também alucinações, ilusões ansiedade, angústia, pânico e impotência sexual.
Com o uso a longo prazo, os efeitos para a saúde são catastróficos e podem ocorrer maior chance de desenvolver câncer de pulmão, bronquites, sistema imunológico fragilizado, tosse crônica e arritmia cardíaca.
A Maconha também possui outros nomes populares como, baseado, erva, marola, camarão, taba, fumo, beck, bagana, bagulho, cachimbo da paz, capim seco, erva maldita, etc.
Enfim, nota-se que se utilizada in natura como forma de entorpecente não há nada de bom para saúde e como já é do conhecimento de todos nós, acabam levando pessoas a experimentarem drogas mais fortes, como cocaína, crack e heroína que são terríveis para as famílias que tem dependentes desses entorpecentes.
Fosfoetanolamina. Não há muito o que se falar por se tratar de âmbito cientifico, mais precisamente da medicina e, pouco conhecido para o caso específico, ou seja, a cura do Câncer ou a redução de sua agressividade.
Essa substância de nome complicado, foi estudada e desenvolvida de forma independente pelo professor e químico do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP), Gilberto Orivaldo Chierice em 1980 e que hoje se encontra aposentado. Pelas pesquisas do Ilustre professor, a fosfoetanolamina sintética teria propriedades de combater alguns tipos de tumores e, pessoas que estavam com câncer terminal, passaram a utilizar a substância alegando melhora no seu quadro de tratamento. Alguns disseram inclusive que após dias acamados conseguiram se levantar após o uso da droga, conseguiram sair e se divertir com amigos e familiares!
Bem a grande questão é: por que não autorizar a fosfoetanolamina, quando pretende-se autorizar o uso da maconha? Vamos lá!
Não podemos nos esquecer que o douto Ministro, Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal, fez defesa do uso da Maconha dizendo que “Para poupar as pessoas do risco, é o Estado que vive a vida delas, [...] Cada um é feliz à sua maneira. Não há uma fórmula universal da felicidade. O Estado não pode invadir a esfera da autonomia individual" afirmou. “Pois digo eu, o mesmo deve valer se ele em vez do cigarro, fumar um baseado entre o jantar e a hora de ir dormir”.
Ora, não estaria havendo uma discrepância autorizar o uso de uma droga, que todos conhecem seu potencial destrutivo e não autorizarem o uso da fosfoetanolamina? Respondo: categoricamente sim!
Faço com base em premissas que estamos acompanhando ao longo dos anos, de famílias destruídas, onde começa-se apenas com um simples “baseado” e termina no crack. Homicídios praticados por comerciantes do ilícito por não terem os usuários, pago contas de R$ 100 ou R$ 200 reais. Olhem o preço de uma vida!
Agora reflitam. Se o Ministro disse que a vida é das pessoas para elas fazerem o que quiser, deve-se imediatamente liberar o uso da fosfoetanolamina, para que elas no fim da vida, que vem sendo interrompida por uma doença tão agressiva, possam ter um mínimo de dignidade. Aliás há inúmeros relatos de melhora nos quadros de saúde!
Não podemos aceitar que a bilionária indústria farmacêutica influencie nessa decisão e muito menos o Estado, aliás como disse o Ministro, ele (Estado), não pode invadir a esfera da autonomia individual!
Vamos utilizar desta premissa, e lutar para que essas pessoas possam decidir aquilo que querem para suas vidas, como o uso da fosfoetanolamina na busca de amenizar seu sofrimento, mesmo não sabendo quais benefícios ou riscos a substância traga. Aliás, Conhecemos os malefícios da Maconha e ainda assim, de acordo com o Ministro, pode se fumar um baseado antes de dormir!
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