(PJe) Sistema de peticionamento eletrônico do Tribunal de Justiça de Rondônia não funciona
Publicado por Alcir Alves - 6 horas atrás
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Já faz uma semana que o tão prometido e revolucionário sistema de peticionamento eletrônico PJE (Processo Judicial Eletrônico) está fora do ar e ninguém do Judiciário se manifesta no sentido de tranquilizar os operadores do direito quanto à sua estabilização, funcionamento e atualização.
Somos conscientes que todo e qualquer sistema novo que venha a ser implantado e/ou implementado possa apresentar problemas e necessite de atualizações e correção para que o mesmo funcione satisfatoriamente. Mas o que está acontecendo no caso do PJE em Rondônia é que, além de do mesmo ter sido empurrado goela abaixo pelo Judiciário de Rondônia, obrigando os operadores do direito a fazerem uso do mesmo sem nenhuma estrutura nas Comarcas do interior do estado, ainda existe a dificuldade do peticionamento eletrônico pelo fato da má qualidade da internet oferecida em Rondônia.
Os advogados são sabedores que Judiciário tem a melhor das intenções na implementação do PJE, tanto para o bom andamento dos processos no próprio Judiciário quanto para os operadores do direito, mas ao mesmo tempo esse sistema só deveria ser implantado definitivamente quando o próprio judiciário estiver apto a oferecer aos advogados estrutura mínima para a utilização do mesmo.
O que temos visto em várias Comarcas é que nem os serventuários do Tribunal sabem ainda como manusear o sistema do PJE, temos visto processos urgentes que depois da decisão do juiz, às vezes ficam por semanas sem andamento, talvez não por culpa dos serventuários, mas sim porque não foram preparados para o manuseio do sistema que ora se discute.
O que se espera no caso do PJE que, embora o Judiciário pregue por todo o Brasil que está sendo um grande sucesso, é que realmente seja faça jus á propaganda divulgada nos sites dos tribunais, que alguém do Judiciário tranquilize os operadores do direito, quanto ao sistema PJE estar fora do ar a mais de uma semana, quanto ao seu funcionamento e atualização.
Não adianta nada oferecer um sistema novo, revolucionário, sendo que, quando o mesmo apresenta problemas, não aparece ninguém responsável para dar satisfação à classe que mais depende do PJE, que são os advogados.
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